Alfredo Gaspar reafirma, como deputado federal, sua postura no Ministério Público


Alfredo Gaspar de Mendonça (União Brasil-AL) “chegou chegando”, como se diz popularmente, na Câmara dos Deputados.


No seu primeiro pronunciamento, o parlamentar alagoano apresentou requerimento para inclusão, na Ordem do Dia, da PEC 333, de 2017, que propõe foro especial por prerrogativa de função para caso de crimes comuns.


Segundo sua assessoria, a PEC restringe o foro privilegiado ao Presidente da República, ao vice-presidente, ao presidente da Câmara dos Deputados, ao presidente do Senado e ao presidente do Supremo Tribunal Federal.


Atualmente, o foro privilegiado beneficia milhares de autoridades, em várias instâncias da administração pública no Brasil, o que gera, em conseqüência, impunidade.


“Político não pode ser sinônimo de corrupto, não pode usar o mandato para praticar crimes e permanecer na impunidade”, disse o deputado.


Alfredo Gaspar também aproveitou para acender o fogo da política em Alagoas, ao criticar o deputado Marcelo Victor (MDB), presidente da Assembleia Legislativa, e o governador Paulo Dantas (MDB).


No pronunciamento, o deputado demonstrou solidariedade aos manifestantes que, em 8 de janeiro, invadiram o Palácio do Planalto e as sedes do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional.


“Eu quero fazer um apelo ao STF: nós temos mais de mil cidadãos presos, alguns legitimamente porque vandalizaram, mas a grande maioria em uma manifestação sem violência. Eu peço ao STF que utilize essa mesma medida contra os corruptos desta nação”, afirmou Alfredo Gaspar.


Ex-Procurador Geral de Justiça e ex-Secretário de Segurança Pública, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto reafirma, como deputado federal, o seu desempenho como membro do Ministério Público e integrante do governo em Alagoas.