O cenário político nacional foi discutido pelos deputados Cabo Bebeto (PL) e Ronaldo Medeiros (PT), durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa de Alagoas, na tarde desta terça-feira, 7.


O parlamentar do PL foi o primeiro a tocar no assunto, ao elencar feitos negativos dos primeiros 60 dias do governo Lula (PT). Entre as “conquistas” criticadas por ele estão os 14 ministérios a mais, com uma chefe de pasta possuindo ligações milicianas, segundo Cabo Bebeto.


“Desmatamento recorde, corte de água no Nordeste, inflação crescente, mais impostos nos combustíveis, o pobre pagando Imposto de renda, apenas 18 reais a mais de salário mínimo, R$ 10 bilhões para a Cultura, R$ 4 bilhões para a Argentina, volta das alianças com ditaduras, desemprego subindo, empresas falindo, bolsas ruindo, Felipe Neto como sensor da Internet”.


Ao encerrar, Bebeto falou da entrega de mil chips de celular em terras yanomami, áreas que não teriam cobertura de sinal, dizendo que o novo “desgoverno” estaria agindo para matar o Brasil e que isso sim seria um genocídio.


Medeiros


O deputado do PT, Ronaldo Medeiros, preferiu não falar em aparte e usou de suas explicações pessoais, tanto para defender o governo Lula, quanto criticar o do ex-presidente Bolsonaro (PL).


Medeiros iniciou citando a notícia recente da incineração de quase dois milhões de doses de vacina contra Covid-19 “Quantas vidas estas doses não teriam salvo? O presidente anteiror dizia para o brasileiro não se vacinar, mas ele se vacinou, enquanto falava em virar jacaré ou dizer que íamos passar mal”, criticou o deputado sobre o negacionismo na pandemia.


“Bolsonaro é responsável pela chacina, pela morte dos yanomami, ao incentivar o garimpo praticado de forma ilegal na Floresta Amazônica, com criminosos roubando comida, vacinas e estuprando as índias”, afirmou Medeiros. Ele disse ainda que a situação de relento e abandono só foi encerrada com a chegada do presidente Lula.


Fonte - È assim