O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, desembarca nesta sexta feira (11), em Maceió, para a assinatura do termo de criação do projeto Recomeços, aquicultura para ressocialização, que vai investir na criação de peixes para promover a ressocialização de reeducandos do sistema prisional de Alagoas. A solenidade está marcada para as 14h30, no auditório Aqualtune, do Palácio República dos Palmares.
O vice-governador, Ronaldo Lessa, receberá o ministro. Também participam da solenidade, marcada para às 14h30 no auditório Aqualtune, do Palácio República dos Palmares, a secretária Nacional de Aquicultura, Tereza Nelma; o reitor da Universidade Federal de Alagoas, Josealdo Tonholo; o secretário da Ressocialização e Inclusão Social, Diogo Teixeira; e os coordenadores do projeto pela Ufal, professores Emerson Soares e Elton Lima.
O projeto terá o apoio da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que irá fornecer os alevinos de tilápia durante os dois anos posteriores e as mudas de alface de forma colaborativa, por meio da produção no seu Núcleo de Piscicultura. Além disso, todas as capacitações e orientações para o manejo e utilização do sistema serão de responsabilidade da Universidade, com a chancela da Seris. Os certificados dos cursos serão de responsabilidade da Ufal, em parceria com a Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social.
A Seris também ficará responsável pelo monitoramento e controle do programa Recomeços e por dar as diretrizes para o seu funcionamento dentro do sistema prisional, visando a segurança dos participantes e adequação às ações relativas ao trabalho e ensino dos reeducandos. Além disso, todas as capacitações e orientações para o manejo e utilização do sistema serão de responsabilidade da Ufal, com a chancela da Seris
A estimativa é que sejam produzidos cerca de 200 kg de peixe após o 5° mês do sistema implantado e, aproximadamente 1.728 pés de alface mensalmente, satisfazendo a demanda anual de 1.504 kg de peixe e um volume de 20.736 pés de alface.
O reitor Josealdo Tonholo ressalta a importância da Ufal estar envolvida nesse projeto. “Esse é o nosso papel social, além de formador de profissionais, porque a iniciativa terá um papel importante na ressocialização dos reeducandos. Vamos ensiná-los para que tenham uma profissão quando sairem do sistema prisional”, afirmou.
Tonholo também destaca os investimentos do Ministério, da ordem de R$ 450 mil. “Com esses recursos a Ufal vai implantar o sistema de criação de peixes, a tilápia, e a produção de alface, por meio da hidroponia, dentro do sistema prisional. Também será implantada uma outra unidade demonstrativa do sistema de aquaponia no nosso Campus de Engenharias e Ciências Agrárias”, o Ceca", revelou o reitor.