A ex-senadora Heloísa Helena, da Rede, inaugurou o ano vencendo a disputa contra o grupo da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pelo controle da sigla.

No final, coube a turma de Marina indicar a tesoureira. Mas nas semana passada a direção nacional optou pelo afastamento e o caso acabou na justiça, que suspendeu a decisão.

A tesoureira disse ao Estadão que a articulação para substituí-la foi uma tentativa do grupo majoritário para "deter o controle financeiro absoluto sobre o caixa partidário".

No Cidadania, o secretário-geral da sigla, Régis Cavalcante, protagonizou recentemente um intenso bate-boca virtual com Roberto Freire.

O ex-deputado federal por Alagoas faz parte de uma ala que quer oxigenar partido, presidido há mais de 30 anos por Freire, que tem 81 anos.

Não são apenas esses duas siglas que atravessam 2023 registrando brigas pelo controle partidário. Agressão verbal e ações na justiça fazem parte do pacote.

Fusão entre PSL e DEM, uma ala do União Brasil - que tem uma bancada de 59 deputados - tenta tirar o deputado federal Luciano Bivar (PE) da presidência.

Bivar e o secretário-geral da legenda, ACM Neto, discutiram e entraram em rota de colisão. Dessa vez por causa de decisões sobre o diretório do Amazonas.  

No PRTB, que não tem deputados, o conflito é em família. A viúva Aldineia Fidelix briga com o cunhado Júlio Cezar Fidelix sobre quem fica com espólio de Levy Fidelix, morto em 2021. Barraco foi parar na justiça.

Por Cada Minuto