A Câmara Municipal de Maceió divulgou, nesta sexta-feira, 25, uma nota oficial após a deflagração da Operação Falácia, da Polícia Federal, que teve como um dos alvos o gabinete do vereador Siderlane Mendonça (PL). Segundo a Casa, a diligência ocorreu exclusivamente no gabinete do parlamentar, em cumprimento a um mandado expedido pela Justiça Eleitoral, e está relacionada ao pleito eleitoral de 2020.
No comunicado, a Câmara ressalta que a investigação não tem relação com a atividade parlamentar nem com a rotina legislativa da Casa. A nota busca afastar qualquer associação institucional com os fatos apurados pela PF, que incluem suspeitas de corrupção, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e crimes eleitorais.
A Mesa Diretora reafirmou seu compromisso com a transparência e o respeito às decisões do Poder Judiciário, informando ainda que seguirá colaborando com as autoridades competentes no que for necessário. Ao mesmo tempo, pontuou que continuará atuando na proteção das prerrogativas parlamentares e garantindo o pleno funcionamento do Legislativo municipal.
A operação resultou no afastamento de Siderlane Mendonça do cargo de vereador e no bloqueio de bens superiores a R$ 200 mil. Segundo a Polícia Federal, ele é suspeito de ser o líder de um grupo criminoso envolvido em desvios de recursos públicos. A Câmara, no entanto, procurou se distanciar das suspeitas, afirmando que o caso atinge diretamente apenas o parlamentar investigado, e não a instituição como um todo.
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